Uma grande diferença entre o português e o inglês está na forma de estruturar o pensamento. É na estruturação das frases que reside um dos principais contrastes entre as duas línguas. A dificuldade aparece quando o aluno tenta "traduzir" uma estrutura do português para o inglês, palavra por palavra. A correlação entre as duas línguas nem sempre ocorre em nível de palavras, mas sim em nível de frases. Além disso, cada língua tem suas peculiaridades idiomáticas. É preciso, pois, desenvolver uma associação direta entre as idéias e as formas usuais de expressar estas idéias, em nível de estrutura. Não se trata de aprender um sistema de regras, mas de adquirir familiaridade através de nossa memória auditiva com um conjunto de formas com todas suas irregularidades. Enquanto a mecânica básica de estruturação de frases não estiver plenamente assimilada e automatizada, muita energia mental será desperdiçada para montar a frase. É preciso adquirir total familiaridade para que o esforço mental possa concentrar-se em vocabulário, na idéia, na criatividade. As técnicas dos métodos audiolingüísticos de memorização de textos ou diálogos e prática exaustiva das estruturas através de exercícios de substituição e repetição proporcionam normalmente bons resultados num estágio inicial. Além da técnica audiolingüística baseada em memorização auditiva e repetição mecânica, é fundamental implementar a internalização completa das novas estruturas através de um esforço criativo-comunicativo. Se o aluno procurar adaptar os elementos da língua estrangeira à sua realidade, usando estruturas corretas para expressar suas opiniões e apresentar sua maneira de pensar, e fizer disto um hábito, uma espécie de hobby mental, os resultados serão surpreendentes.
Ouçam muito o CD que acompanha o livro didático. Seu ouvido irá se acostumar com as estruturas da língua inglesa!
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